A sessão desta segunda feira iniciou os
trabalhos com o protocolo da convocação do Presidente do Hospital.
A discussão sobre a situação da entidade acontecia
com frequência no plenário da Câmara, principalmente após cada repasse do
Município à entidade e vinha levantando dúvidas e questionamentos pelos
vereadores, dessa forma a Presidência notou indispensável esclarecimentos do
Presidente Ivomar quanto à aplicação dos recursos na manutenção da casa de
saúde e a real situação financeira em que se encontra o Hospital.
Os vereadores solicitaram que na abertura dos
trabalhos fosse feita uma exposição da atual situação econômica e financeira da entidade hospitalar, a explanação durou mais de vinte minutos e tratou das
despesas e receitas do hospital local, após foram respondidas perguntas de todos os vereadores direcionadas ao presidente da entidade.
A questão da
nova legislação Federal que entrará em vigor no próximo mês, e já gerou
diversos questionamentos em plenário por parte dos vereadores também foi discutida
no debate entre o legislativo e a presidência da entidade hospitalar, questão
essa que também preocupa os edis, já que todos os repasses até agora eram
aprovados através de lei que autoriza o convênio entre o município e o hospital.
Questionado se a entidade sobreviveria sem o repasse municipal o Presidente Ivomar informou que o caixa atual está em déficit e necessita de recursos municipais já que há meses a entidade não recebe apoio do governo estadual.
No tocante a repasses o vereador Busnello, líder da
bancada da oposição, debateu se realmente o recurso destinado ao
hospital que atualmente é de R$ 43.000,00 (Quarenta e três mil reais) é
suficiente para ajudar a manter as atividades da casa, pois lembrou o vereador
que em audiência pública foi feito pelos vereadores da bancada oposicionista emenda
ao orçamento destinando o valor de R$ 53.000,00 (cinquenta e três mil reais) ao
Hospital local; O vereador salientou que “o momento de ajudar a instituição
aumentando o repasse é agora, não podemos correr o risco de deixar o hospital
fechar as portas, quando o repasse estadual voltar a ser pago a situação pode
ser repensada, estamos vendo a crise que esta a saúde, o recurso esta disponível no orçamento é preciso que a administração invista no hospital”.
Acreditando
na possibilidade de recuperação financeira Ivomar apresentou uma vasta demonstração
de números confirmando a viabilidade financeira de manter o hospital de portas
abertas, pois a quantidade de atendimentos realizados à jacutinguenses supera
os gastos despendidos com o repasse do município ao hospital, e afirmou que
essa despesa seria ainda menor do que encaminhar todos estes atendidos a
outros polos de saúde.
Finalizando sua
fala Ivo salientou que a entidade necessita do apoio do Poder Executivo,
Legislativo e principalmente da população jacutinguense, e fez um apelo
especial aos sócios do hospital e a toda população para que apoiem a entidade.
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